J U L H O

Amanda dos Santos Sousa, mais conhecida como Manduê, com 23 anos, poeta, escritora, compositora, rapper e estudante de humanidades na Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) nascida em 14 de março, pisciana com ascendente escorpião (que nem João de Santo Cristo), costumo ter muito entusiasmo ao falar a data do meu nascimento que é considerada o dia da POESIA, segundo alguns por ser a data de nascimento de Castro Alves, o poeta baiano, mas no meu caso, este entusiasmo é por ser a data do aniversário de Carolina Maria de Jesus, que nasceu em 14/03/1914, poeta, escritora, negra e mineira, que é uma grande representatividade para mim, e de Abdias Nascimento, outra personalidade muito importante na arte brasileira, que nasceu no dia 14/03/1914, que precisa ser sempre lembrado e citado, por ter sido também uma figura de grande relevância para o teatro e a representatividade negra. Sou de Salvador/BA do bairro da Mata Escura, e tenho duas poesias minhas publicadas na antologia O diferencial da favela onde passei no edital para compor o livro que tem mais de 50 poesias e contos de soteropolitanes.

Dija Darkdija nasceu em 24 de agosto de 1993, em João Pessoa (PB). Graduado em Letras Português na Universidade Federal da Paraíba, leciona na rede privada desde 2016. Autor de Mix/Remix (2015, Penalux), escreve desde os 16 sobre um mundo que catou nos sussurros dos ancestrais e busca viver a palavra desde sempre, para aprender e reaprender palavras de poder e o poder da palavra. Atualmente, publica seus textos no Instagram de acordo com as ordens do vento.

Sabrina Morais é cearense, nasceu e reside na cidade Maracanaú. É escritora/poeta, produtora cultural, atriz, performer e feminista negra. Em sua escrita aborda temas introspectivos apontando inquietações sobre o próprio corpo e o ser. Seus textos também causam reflexão sobre o cotidiano. A poeta trabalha o erotismo em sua obra. Em 2019, passou a integrar a coletiva de artistas negras de Fortaleza e região metropolitana Sarau das Pretas - Pretarau! Presente nas antologias Escritas em pandemia (2020, independente), As Cidades e as Memórias (2020, Editora Aliás), Ofò Antologia Poética (2020, Pretarau) e Coletânea de Microcontos Fantásticos (2020, independente). Foi curadora em O amor nos tempos de lonjura (2020, Miradajanela) e Além da casca, azeda e doce (2021, Tamarina literária), como também do podcast Ao meu lar, um poema (2021, Revista Desvario).